quinta-feira, 10 de junho de 2010

Em desespero sigo a vontade dos deuses

Em desespero sigo a vontade dos deuses,
Porque esperança guardo-a já num canto.
Se guardado é o canto do cisne
Que se perdeu no ar.
No desencanto que a vida me traz,
Por vezes,
Nem a morte traria a sorte que eu queria.
E eu queria pesar esse olhar vazio
Que vejo, por vezes, no espelho,
E enchê-lo com o pesar
Que sei que os vivos têm,
E deixar de vaguear,
E deixar de me ausentar de mim mesma.




Vou passar a publicar aqui o que publico às quartas no fendamel, para não ficar tão parado...

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