sábado, 18 de abril de 2009

Poema do Inconstante

Tenho fome de uma nova história,
Conto-as eu nos caminhos da minha mente.
Inconstante é o olhar;
Na minha cabeça a chama ilumina as personagens,
A cena em constante movimento.
Elas querem visitar as folhas de papel,
Escorrer pelo cano da caneta,
Balas do meu ódio ensanguentadas:
Matei a minha paciência
e ela tarda a ressuscitar...

Oh, nunca serão contadas,
Eu sei...
A menos que o meu ego trabalhe...
Ele sempre entra nas horas erradas no meu quarto...
O chão fica escorregadio
E o mundo desliza.

E um dia, a minha dimensão pode mudar.

Sem comentários: